A depressão é um transtorno complexo que pode ser influenciado por diversos fatores, incluindo a alimentação. Estudos mostram que uma dieta equilibrada e rica em nutrientes específicos pode complementar o tratamento médico e psicológico, promovendo melhoras no humor e no bem-estar.
Um dos nutrientes mais estudados nesse contexto é o ômega-3, encontrado em peixes como salmão e sardinha, além de nozes e sementes de linhaça. Esse ácido graxo essencial auxilia na comunicação entre os neurônios e na redução de inflamações cerebrais, que podem estar associadas à depressão. Outro componente importante é a vitamina D, que desempenha um papel na produção de serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de felicidade. A exposição ao sol e alimentos como ovos e peixes gordurosos são excelentes fontes desse nutriente.
As vitaminas do complexo B, como folato (B9) e cobalamina (B12), também têm impacto significativo, pois participam da síntese de neurotransmissores. Vegetais folhosos, abacate e grãos integrais são ótimas opções para incluí-las na dieta. Além disso, o magnésio, presente no espinafre, chocolate amargo e castanhas, ajuda a relaxar o sistema nervoso e a aliviar sintomas de ansiedade e fadiga.
Por outro lado, alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar podem piorar os sintomas de depressão ao aumentar os níveis de inflamação no corpo. Assim, adotar uma alimentação balanceada, rica em alimentos naturais e anti-inflamatórios, é um passo fundamental para melhorar a qualidade de vida e contribuir no tratamento da depressão.
