A relação entre alimentação e saúde mental é mais profunda do que muitas pessoas imaginam. Nosso cérebro é altamente dependente de nutrientes específicos para funcionar de forma eficaz, e o que comemos pode afetar diretamente nosso humor, memória e até mesmo a capacidade de concentração. Alimentos ricos em ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha) e nozes, têm sido associados à redução de sintomas de depressão e ansiedade, pois ajudam a fortalecer as conexões cerebrais e a combater inflamações.
Além disso, a deficiência de vitaminas do complexo B, especialmente B6, B9 (folato) e B12, pode estar ligada a problemas como cansaço mental e irritabilidade. Esses nutrientes são essenciais para a produção de neurotransmissores como serotonina e dopamina, que regulam o humor. Fontes naturais incluem vegetais folhosos, ovos e cereais integrais.
O consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados, por outro lado, pode aumentar os níveis de inflamação no corpo, afetando negativamente o eixo intestino-cérebro. A saúde intestinal é um fator importante, já que cerca de 90% da serotonina, o “hormônio da felicidade”, é produzido no intestino. Por isso, incluir probióticos na dieta, como iogurte natural e kefir, pode trazer benefícios para o humor e bem-estar geral.
Adotar uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes pode não apenas melhorar sua saúde física, mas também promover uma mente mais tranquila e resiliente. Afinal, o que colocamos no prato é um reflexo direto do que oferecemos ao nosso cérebro.
