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Psiquiatria integrativa: quando a medicação e a alimentação trabalham juntas

A psiquiatria integrativa é uma abordagem que combina tratamentos convencionais, como o uso de medicações, com estratégias complementares, incluindo a nutrição. Essa perspectiva reconhece que o equilíbrio químico do cérebro não depende apenas de medicamentos, mas também de fatores como dieta, estilo de vida e até mesmo práticas de bem-estar emocional.

Por exemplo, muitos pacientes em tratamento para depressão podem se beneficiar da inclusão de alimentos ricos em ômega-3 na dieta, como peixes gordurosos, linhaça e chia. Estudos mostram que esses nutrientes auxiliam na redução da inflamação cerebral, um fator associado a transtornos de humor. Além disso, vitaminas do complexo B, como a B6, B9 e B12, desempenham um papel fundamental na síntese de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que regulam o humor.

Pacientes que tomam medicamentos psiquiátricos também podem enfrentar efeitos colaterais, como ganho de peso ou fadiga, que podem ser mitigados com ajustes na dieta. Por exemplo, a ingestão de alimentos integrais e fibras ajuda no controle do peso, enquanto fontes de energia de liberação lenta, como aveia e batata-doce, podem melhorar os níveis de disposição.

A psiquiatria integrativa não substitui a medicação, mas sim a complementa, promovendo uma abordagem holística que trata tanto os sintomas quanto suas possíveis causas. Trabalhar em parceria com psiquiatras, nutricionistas e psicólogos é a chave para um tratamento mais completo e eficaz.

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